segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Agente Viper: Caça à Toupeira

(Gênero: ecchi + espionagem + fanservice pesado, estilo noir + To Love-Ru meets Golgo 13)

One-shot 28–32 páginas ou mini-série 4 capítulos

Personagem principal Agente codinome “Viper” (nome civil: Natasha Volkova)

  • 26 anos, loira platinada cabelo até a cintura
  • Olhos verde-gelo, corpo escultural
  • Uniforme padrão: macacão de couro preto brilhante ultra-colado, zíper frontal aberto até o meio do peito (decote profundo em V que quase chega no umbigo, seios grandes sempre à beira de escapar)
  • Botas pretas cano baixo com salto fino
  • Luvas de couro, coldre de coxa, comunicador no ouvido
  • Personalidade: fria, sarcástica, sedutora quando quer, sádica quando precisa

Roteiro completo (one-shot)

Página 1–2 (splash inicial – noite chuvosa) Prédio secreto da agência. Viper entra na sala do Diretor, pingando água da chuva. Zíper do macacão meio aberto “por causa do calor”, seios quase pulando pra fora. Diretor (velho experiente, cicatrizes, voz grave): “Viper… temos uma toupeira. Alguém está vendendo nossos segredos para a organização Crimson Fang. Preciso que você descubra quem é. Prove que ainda é leal… ou vai ser a próxima na minha lista de suspeitos.”

Página 3–5 Viper lambe os lábios, dá um sorriso perigoso. Viper: “Então quer que eu cace um rato dentro de casa? Adoro.” Ela puxa o zíper mais um pouco pra baixo (agora só um fiozinho segurando tudo) e sai rebolando. Pensamento dela: “Se for quem eu estou pensando… ele vai desejar nunca ter nascido.”

Página 6–11 (investigação + fanservice) Montagem de Viper interrogando agentes suspeitos:

  • Agente 1: sala de arquivos → ela o prensa contra a estante, coxa entre as pernas dele, zíper mais aberto ainda
  • Agente 2: banheiro masculino → entra de surpresa, tranca a porta, manda tirar a camisa “pra checar tatuagens de identificação”
  • Agente 3: pista de tiro → faz ele atirar enquanto ela fica atrás colada, seios apertando as costas dele, sussurrando no ouvido

Cada cena com muito close no decote suado, gotas de chuva/couro, botas rangendo no chão.

Página 12–15 (a pista) Viper invade o quarto do Agente Leon (o galã da agência, cabelo prateado, sempre paquerando ela). Encontra pen-drive escondido dentro de um ursinho de pelúcia (clichê total). Leon entra de surpresa, pega ela no flagra. Leon: “Procurando algo, Viper?” Ela vira lentamente, sorri, abre o zíper até o final (macacão cai até a cintura, só lingerie preta por baixo). Viper: “Achei.”

Página 16–23 (interrogatório quente – clímax ecchi) Quarto escuro, só luz vermelha de neon. Viper algema Leon na cadeira com as próprias gravatas dele. Senta no colo dele de frente, macacão ainda na cintura, seios na cara dele. Viper: “Fala logo pra quem você está vendendo ou eu faço você implorar por misericórdia de outro jeito.”

Leon tenta resistir. Ela abre mais as pernas, esfrega devagar, sussurra senhas, nomes, valores… Até ele quebrar e confessar tudo. Quando ele termina de falar, ela se levanta, fecha o macacão de volta (só até o meio do peito). Viper: “Bom menino. Agora fica aí quietinho que eu vou entregar seu pescoço pro Diretor.”

Página 24–26 (reviravolta final) Viper volta à sala do Diretor, joga o pen-drive na mesa. Viper: “Missão cumprida. O traidor era Leon.” Diretor sorri… e aponta uma pistola pra cabeça dela. Diretor: “Errado, Viper. O traidor sempre fui eu. Você só me entregou a isca perfeita pra eu sumir com as provas.”

Página 27–28 (final explosivo) Viper dá um sorrisinho gelado. Viper: “Velho idiota… achou mesmo que eu ia cair nessa?” Ela aperta um botão no relógio. Todo o quarto explode em luzes e sirenes. A gravação do Diretor confessando toca nos alto-falantes do prédio inteiro. Viper (já na janela, macacão aberto de novo, vento batendo no cabelo loiro): “Eu provei minha lealdade… matando duas toupeiras de uma vez.” Pula do 15º andar, abre um paraquedas preto com símbolo de cobra. Último quadro: ela voando na noite chuvosa, seios quase escapando com o vento, pensamento: “Próxima missão: achar um chefe que não seja idiota. Ou pelo menos que pague extra por decote.”

Tela preta com texto: “Fim do one-shot / Continua se o público pedir volume 2”

domingo, 30 de novembro de 2025

Amor Secreto no Refeitório

 

Página 1–2 (abertura – manhã seguinte ao Especial Noturno)

Refeitório lotado, 11h45. Kenji entra ainda meio grogue, olhos inchados de quem dormiu só 2 horas, mas com um sorriso bobo impossível de esconder. No pescoço, por baixo do colarinho da farda, dá pra ver uma marquinha vermelha discreta de mordida.

Página 3–6 (a fila) Kenji pega a bandeja, avista Asuka dois metros à frente na fila. Ela está de uniforme normal de serviço (jaqueta camuflada com o decote-gota, cabelo preso em rabo alto). Kenji não se contém e fala alto, voz apaixonada: “Capitã! Se a senhora precisar de mim pra qualquer entrega de encomenda… noturna ou diurna… estou à disposição 24 horas!”

Silêncio mortal no refeitório. Todos viram a cabeça.

Página 7–9 (explosão) Asuka vira lentamente, olhos faiscando ódio puro. Sem dizer uma palavra, pega a bandeja cheia de espaguete ao molho vermelho… …e VIRA TODA NA CABEÇA DO KENJI. SPLASH gigante. Molho voando pra todo lado. Asuka (gritando, rosto vermelho): “CALE A BOCA, IDIOTA! EU NÃO SEI DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO!!”

Página 10–12 (caos) Kenji cai sentado no chão, espaguete escorrendo pelo rosto, molho nos cabelos, pedaços de macarrão pendurados na orelha. Os outros recrutas explodem em gargalhadas. “Olha o namoradinho da Capitã!” “Já levou chifre de espaguete, hein?”

Kenji, ainda no chão, levanta o olhar… direto pro decote dela (agora com uma gotinha de molho escorrendo entre os seios). Pensamento dele, coraçãozinho nos olhos: “Sempre tão discreta… eu amo muito essa mulher…”

Página 13–16 (Asuka se afasta) Asuka vira as costas bufando, pega uma bandeja nova no balcão (os cozinheiros já tremendo de medo) e vai sentar na mesa dos oficiais, do outro lado do refeitório. Ela cruza as pernas, começa a comer com calma, mas o rosto ainda vermelho. Close no rostinho dela: bochechas coradas, olhar perdido no prato.

Página 17–21 (flashbacks internos – só pra ela) Balões rosa com lembranças da noite anterior:

  • ela montada nele, cabelo solto
  • mãozinha dele tremendo nos seios dela
  • sussurro “Property of Capt. A. Kurogane”
  • gemidinho abafado dela quando ele acertou o ponto certo

Pensamento da Asuka, sorrisinho discreto aparecendo: “Idiota… gostei mesmo dele. Mas se abrir o bico assim de novo eu mato. …depois ressuscito e mato outra vez.”

Página 22–24 (final) Corte para Kenji ainda sentado no chão, limpando o molho do rosto com a manga, olhando apaixonado pra mesa dela. Outro recruta joga um guardanapo na cabeça dele: “Para de babar, Romeo de macarrão!”

Kenji só sorri bobo. Pensamento final dele: “Valeu cada fio de espaguete. Hoje à noite tem mais entrega… eu acho.”

Último quadro: Asuka do outro lado do salão olha de relance pra ele, morde o lábio inferior pra esconder o sorriso, e vira o rosto rápido. Legenda no canto: “Missão do dia: ensinar discrição ao recruta Tanaka… com métodos altamente eficazes.”

Especial Noturno : Entrega Completa


Especial Noturno – “Entrega Completa”

(18+ puro, 28 páginas one-shot, sem cortes)

Página 1–2 (splash dupla) Sala às escuras, só a luz azulada da TV iluminando. Asuka de costas para Kenji, ajustando a calcinha no espelho. Ela olha por cima do ombro, sorriso felino: “Então, recruta… quer ir buscar a encomenda no meu quarto ou prefere que eu traga aqui?”

Kenji levanta do sofá como robô, pernas tremendo. Kenji (voz falhando): “E-eu… eu pego, senhora…”

Página 3–6 (subindo as escadas) Asuka vai na frente, devagar, cada degrau fazendo a bunda rebolar em câmera lenta. Kenji atrás, olhos grudados, suor pingando. Chegam no corredor do segundo andar. Ela abre a porta do quarto: luz vermelha suave, cama king-size com lençol preto de cetim, algemas de couro penduradas na cabeceira como decoração.

Página 7–10 (a “encomenda”) No centro da cama há uma caixa preta pequena com laço vermelho. Asuka senta na beirada da cama, abre as pernas de leve, aponta pra caixa. Asuka: “Pega aí pra mim, Kenji.”

Ele se aproxima, pega a caixa… e ela segura o pulso dele antes que recue. Asuka: “Agora abre.”

Dentro da caixa: um colarinho de couro preto com plaquinha prateada escrito “Property of Capt. A. Kurogane”. Kenji fica branco. Asuka (voz baixa): “É pra você usar hoje. Só hoje.”

Página 11–15 (o colarinho) Ela mesma coloca o colarinho no pescoço dele, aperta até ficar justo. Clic. Asuka: “Pronto. Agora você é oficialmente minha propriedade até o sol nascer.” Ela puxa de leve a argola do colarinho e o faz ajoelhar na frente da cama.

Página 16–22 (o jogo começa de verdade) Asuka se levanta, fica de pé na frente dele. Desamarra o sutiã devagar… deixa cair no chão. Seios enormes livres, mamilos já durinhos. Asuka: “Pode olhar à vontade. Hoje é permitido.”

Kenji respira ofegante, nariz sangrando leve. Ela dá um passo à frente, segura a nuca dele e guia o rosto dele até encostar bem no meio dos seios. Asuka (voz doce e perigosa): “Respira fundo. Memoriza o cheiro. Você vai sonhar com isso pelo resto da vida.”

Depois ela se afasta, senta na cama de novo, abre as pernas totalmente. Calcinha preta ainda no lugar, mas o tecido já marcando tudo. Asuka: “Tira com a boca. Sem usar as mãos.”

Kenji obedece, dentes tremendo, puxa o lacinho lateral com os dentes… calcinha desliza até os tornozelos. Close-up: ela totalmente nua agora, só o colarinho nele e o quepe militar que ela ainda não tirou.

Página 23–26 (clímax lento) Asuka puxa ele pela argola do colarinho até ficar deitado de costas na cama. Ela sobe em cima, senta no peito dele primeiro, seios balançando na cara. Asuka: “Regra da noite: você não goza até eu mandar. Entendido?” Kenji concorda freneticamente com a cabeça.

Ela desliza para trás devagar… até sentar exatamente em cima dele, sentindo exatamente o quanto ele está duro. Asuka (sussurrando): “Boa noite, meu recruta favorito… agora começa o treinamento de resistência nível extremo.”

Página 27–28 (última página dupla – fade to black artístico) Tela quase toda preta. Só se vê o contorno dos dois corpos na cama, ela montada nele, cabelo longo caindo como cortina. Somente três balões brancos flutuando:

Asuka: “Conta até cem… bem devagar… se você aguentar até o final, eu deixo você escolher onde vai terminar.” Kenji (voz quebrada): “U-um… d-dois…” Asuka (rindo baixinho): “Errado. Recomeça do zero toda vez que você gemer.”

Última linha, em letras pequenas no canto: “Fim do Especial Noturno

Encomenda Noturna: Entrega em Casa

 


Capítulo Extra – “Encomenda Noturna: Entrega em Casa (versão 2.0)”

(Colocado entre o capítulo 4 e o 5, antes da primeira vez que ela o chama em casa)

Página 1–3 (convocação no quartel) Final da tarde, pátio vazio. Asuka aparece de repente atrás do Kenji que está limpando o chão com uma vassoura. Ela está com o uniforme camuflado do capítulo 5 (decote-gota gigante, quase tudo à mostra). Asuka (voz baixa, perto do ouvido dele): “Recruta Tanaka. Hoje 21h em ponto na minha casa. Tenho uma encomenda… especial pra você entregar.”

Kenji vira rápido, vassoura cai no chão, olhos já no abismo do decote. Kenji (gaguejando): “S-sim, senhora! Às 21h em ponto!” Asuka dá um tapinha leve no queixo dele e sai rebolando. Pensamento do Kenji: “Eu vou morrer hoje.”

Página 4–7 (chegada à casa) 21h02. Kenji toca a campainha suado, mochila nas costas, uniforme de serviço ainda. A porta abre… e Asuka já o puxa pra dentro antes mesmo dele falar. Ela está de robe de cetim preto curto, amarrado frouxo, seios quase saltando. Asuka: “Chegou. Ótimo. Espera só um minutinho, vou tomar um banho rápido.” Ela sobe as escadas rebolando, o robe balançando e mostrando a calcinha preta fio-dental por baixo. Kenji fica parado na sala, coração a 200 bpm.

Página 8–12 (a volta do banho – fanservice total) Barulho de chuveiro para. Porta do banheiro abre. Asuka desce as escadas devagar, agora só de lingerie preta completa:

  • sutiã de renda preto meia-taça (mal segurando os seios enormes, metade dos mamilos quase aparecendo)
  • calcinha cavada preta com lacinhos laterais
  • cabelo molhado caindo nas costas
  • sem nada nos pés

Ela para no último degrau, mãos na cintura, sorriso malicioso. Asuka: “Gosta, Kenji?” Kenji fica petrificado, suor escorrendo da testa, olhos indo dos seios para a bunda e voltando. Pensamento dele (balão gigante): “QUE CORPO É ESSE?! É TUDO NATURAL??? ISSO NÃO É JUSTO!!!”

Asuka dá uma rodadinha lenta, 360°, deixando ele ver cada centímetro. Asuka: “100 % natural, recruta. Nem silicone, nem preenchimento, nada. Só treino pesado e genética abençoada.” Ela para de costas pra ele um segundo (bunda perfeita em evidência), depois vira de frente de novo.

Página 13–17 (no sofá) Asuka senta no sofá, cruza as pernas (calcinha quase some), bate no lugar ao lado. Asuka: “Ainda é cedo. Vem cá, senta. Vamos conversar um pouco antes da… entrega.”

Kenji senta na pontinha do sofá, corpo inteiro rígido, tentando não olhar. Asuka se inclina pra frente de propósito, sutiã range, seios quase pulam pra fora. Asuka (voz doce): “Relaxa, Kenji. Hoje não tem castigo… só se você quiser, claro.” Ela pega o controle, liga a TV num volume baixinho, se ajeita de lado no sofá, deitando a cabeça no encosto, pernas esticadas quase no colo dele.

Página 18–22 (tortura lenta) Asuka: “Sabe… eu sempre percebi que você me olha diferente dos outros recrutas.” Ela pega a mão dele (sem aviso) e coloca em cima da coxa dela, bem perto da virilha. Asuka: “Pode tocar. Só hoje. Quero saber se suas mãos tremem tanto quanto sua voz.”

Kenji toca de leve, dedos trêmulos, sentindo a pele quente e macia. Close nos seios subindo e descendo com a respiração dela. Asuka morde o lábio inferior, voz rouca: “Se você for um bom menino essa noite toda… amanhã no acampamento eu deixo você me passar protetor solar. Em TODOS os lugares.”

Kenji engole seco, nariz já pingando sangue. Asuka se aproxima, peito quase encostando no braço dele, sussurra: “Mas por enquanto… só olha. E respira fundo. Ainda temos duas horas antes da meia-noite.”

Página 23–24 (última página – cliffhanger) Close extremo no rosto do Kenji suado, olhos arregalados, quase desmaiando de tesão. Balão de pensamento dele: “Eu não vou sobreviver até meia-noite… mas que morte perfeita seria essa…”

Asuka se levanta de repente, vai até ajeitar a lingerie no espelho da sala, de costas pra ele, rebolando de propósito. Asuka (sem virar): “Ah… quase esqueci. A encomenda de verdade está no meu quarto. Quer ir pegar… ou prefere que eu traga aqui?”

Tela preta com texto: “Continua imediatamente – Especial Noturno: Entrega Completa (18+)”

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Missão Secreta: Operação Mijo no Mato

Título do capítulo 2: “Missão Secreta: Operação Mijo no Mato”

(continuação direta do one-shot anterior, agora virando mini-série ecchi de 3–4 capítulos)

Página 1–2 (abertura) Dois dias depois do “incidente da revista”. Kenji está no pátio fazendo flexões extras de castigo quando um jipe preto para derrapando na frente dele. A porta abre e a Capitã Asuka desce já com o novo uniforme inspirado na arte que você mandou:

  • Quepe militar preto brilhante com águia prateada
  • Jaqueta militar preta ultra-justa, abotoada só até o meio dos seios (o decote é um V profundo que vai quase até o umbigo, mostrando o vale inteiro e parte lateral dos seios)
  • Camisa preta por baixo com gravata frouxa
  • Calça camuflada coladíssima marcando TODAS as curvas
  • Luvas e botas altas até o joelho Ela apoia o cotovelo na porta do jipe e fala com voz de quem já venceu na vida: Asuka: “Recruta Tanaka. Você foi selecionado para uma missão secreta de alto risco… comigo. Só nós dois. Entrar no jipe. Agora.”

Kenji engole em seco. Sangramento nasal leve só de olhar o decote.

Página 4–7 (viagem de jipe) Jipe aberto, estrada de terra no meio do nada, fim de tarde. Asuka dirigindo como louca, curvas fechadas fazendo os seios dela balançarem violentamente dentro da jaqueta meio aberta. Kenji segura no santo-antônio com força, tentando não olhar, mas é impossível. Close-ups do decote quase explodindo os botões, suor escorrendo pelo vale dos seios por causa do calor, gravata balançando entre eles… Asuka percebe e sorri de canto: Asuka: “Olhos na estrada, recruta. Ou quer mais cem flexões hoje à noite?”

Página 8–9 De repente ela freia forte no meio da floresta. Poeira sobe. Asuka: “Parada técnica. Preciso mijar.” Ela desce, pega um rolo de papel higiênico no porta-luvas e joga as chaves pra ele. Asuka (olhar mortal): “Você fica aqui. Se eu pegar você saindo do jipe ou espiando… corto suas bolas e uso como enfeite de retrovisor. Entendido?” Kenji bate continência tremendo: “S-sim, senhora!”

Página 10–13 (a tentação) Ela caminha uns 15 metros mata adentro, atrás de umas árvores altas. Kenji fica sozinho no jipe… silêncio total, só barulho de grilos. Close no rosto dele suando: Pensamento do Kenji: “Ela falou pra não olhar… mas… é só uma olhadinha… ninguém vai saber…” Ele desce do jipe na ponta dos pés, coração na boca.

Página 14–18 (o fanservice pesado) Kenji se aproxima escondido atrás de uma árvore. P.O.V. dele: Asuka de costas, jaqueta aberta, calça camuflada abaixada até os joelhos, calcinha preta fio-dental também no chão. Ela está agachada, bunda perfeita totalmente exposta, luz dourada do pôr do sol batendo na pele. Jato forte batendo nas folhas. Kenji: olhos viram dois pratos, sangue jorra do nariz como torneira aberta. Asuka (sem virar o rosto, voz calma): “Eu avisei, recruta.” Kenji congela. Ela termina, puxa a calcinha e a calça com calma, fecha a jaqueta (os seios quase pulam pra fora com o movimento) e se vira já com um sorriso sádico.

Página 19–22 (o castigo improvisado) Asuka caminha até ele lentamente, limpando as mãos na calça dele. Asuka: “Você realmente tem um desejo de morte, né?” Ela abre a porta traseira do jipe e aponta pro banco: Asuka: “Deita de bruços aí. Calça no tornozelo. Agora.” Kenji obedece morrendo de medo e tesão ao mesmo tempo. Ela sobe em cima dele, senta exatamente na lombar (bunda espremida contra as costas dele) e começa a “dirigir” o jipe com ele de banco humano pelos próximos 10 km de estrada de terra cheia de buracos. A cada buraco: – os seios dela batem nas costas da cabeça dele – a bunda dela quica em cima dele – Kenji gritando de dor e prazer Asuka rindo: “Isso é pra aprender a não desobedecer ordens diretas, recruta!”

Página 23–24 (final do capítulo) Chegam no destino (um mirante no alto da montanha). Ela desce, ajeita o quepe, abre só mais um botão da jaqueta (agora tá praticamente tudo à mostra). Asuka: “Missão de verdade começa agora. E se você for bonzinho… talvez eu deixe você me ajudar a tirar essas botas mais tarde.” Kenji desmaiado de hemorragia nasal dentro do jipe.

Inspeção Noturna da Capitã Asuka

Título do one-shot: “Inspeção Noturna da Capitã Asuka”

(Gênero: Ecchi militar, comédia + fanservice pesado, 24-28 páginas)

**Personagens principais:

  • Capitã Asuka Kurogane (24 anos): Alta, corpo escultural, cabelo preto longo preso em rabo-de-cavalo alto. Uniforme militar feminino modificado: blusa branca justa com decote profundo (quase até o umbigo), botões sempre “acidentalmente” abertos até o terceiro, saia lápis curtíssima e botas de cano alto. Famosa por ser sádica e extremamente sedutora com os recrutas.
  • Recruta Kenji Tanaka (19 anos): Novato tímido, corpo atlético mas zero experiência com mulheres. Quarto sempre impecável… exceto por baixo da cama.

Roteiro página a página (resumido para você adaptar nos quadros):

Página 1-2 (splash inicial) Noite no quartel. Vista aérea do alojamento masculino. Legenda: “Quartel 7, 23h47. Hora da inspeção surpresa da Capitã Asuka…” Close no rosto dela sorrindo maliciosamente enquanto caminha pelo corredor, botas fazendo “clack clack” no chão.

Página 3-4 Ela entra no quarto do recruta Kenji sem bater. Ele está deitado lendo um livro de estudos, assustado pula da cama e bate continência pelado da cintura pra cima (só de calça de moletom). Asuka: “Boa noite, recruta Tanaka… ouvi dizer que seu quarto está sempre perfeito. Vamos conferir?” Ela já se inclina pra frente de propósito, decote absurdamente aberto, praticamente entregando os seios na cara dele. Kenji fica vermelho instantaneamente.

Página 5-7 Inspeção normal: armário perfeito, chão brilhando, mesa organizada. Asuka finge estar impressionada. Asuka: “Quase perfeito… só falta verificar um lugar que os recrutas adoram esconder coisas…” Ela se ajoelha lentamente (câmera por trás mostrando a saia subindo e a calcinha fio-dental preta aparecendo) e enfia a mão embaixo da cama do Kenji.

Página 8 (página dupla – impacto) Ela puxa uma revista erótica grossa intitulada “Captain’s Secret Service Vol.27”. A capa? Uma mulher exatamente com o uniforme dela, mesma pose, mesmo decote. Kenji congela. Asuka abre a revista na página marcada por ele: uma ilustração da “capitã” sentada na cara de um recruta enquanto ele faz flexão.

Página 9-11 Asuka (sorriso demoníaco): “Então é isso que você faz nas horas vagas, recruta? Fantasia com a própria capitã?” Kenji gaguejando: “N-não é minha! Eu juro que—” Asuka: “Silêncio. Posso mandar você pra corte marcial por desrespeito à hierarquia… ou…” Ela joga a revista de lado e fica de pé bem na frente dele, mãos na cintura, decote balançando perigosamente.

Página 12-13 Asuka: “…você pode pagar com o corpo. Cem flexões. Agora. E eu vou ficar bem aqui… supervisionando.” Ela senta na beirada da cama dele, cruza as pernas (saia sobe mais ainda, e apoia os cotovelos nos joelhos, inclinando o tronco pra frente. O decote vira praticamente um abismo.

Página 14-19 (sequência de flexões + fanservice pesado) Kenji começa as flexões no chão. A cada descida, o rosto dele fica a centímetros do decote dela. Quadros alternando:

  • Close no rosto suado e vermelho do Kenji
  • P.O.V. dele vendo os seios dela balançarem a cada movimento
  • Asuka lambendo os lábios e sussurrando contagem bem perto do ouvido dele: “Oitenta e sete… está ficando cansado, recruta? Quer que eu sente em cima das suas costas pra motivar?” Em determinado momento um botão da blusa dela “acidentalmente” estoura e voa. Um seio quase escapa inteiro (só o mamilo coberto por sombra ou por um pedacinho de tecido).

Página 20-22 Kenji chega na flexão 99, tremendo todo. Asuka se levanta, coloca o pé de bota no meio das costas dele e empurra levemente pra baixo, forçando-o a encostar o peito no chão. Asuka (voz rouca): “Última flexão… mas dessa vez você vai me dar um beijo aqui como prova de lealdade.” Ela aponta para o decote bem no meio dos seios. Kenji levanta o rosto, olhos arregalados.

Página 23 (clímax ecchi) Kenji, completamente dominado, se aproxima tremendo e dá um beijo rápido exatamente no vale dos seios dela. Asuka solta um gemido baixinho exagerado de propósito. Asuka: “Hmm… aprovado. Mas a revista fica comigo. Pesquisa de campo, entende?” Ela vira de costas, rebolando até a porta, e antes de sair: “Aliás, recruta… amanhã tem inspeção de novo. E eu trouxe o volume 28.”

Página 24 (última página – gag final) Kenji cai de cara no chão, sangramento nasal épico. Legenda no canto: “No dia seguinte, o recruta Tanaka pediu transferência… para o pelotão da Capitã Asuka.”

Fim.

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

Filme: O Túmulo do Vampiro

Eram os anos 80 eu tinha meu 12 anos e naquela época os filmes na tv eram o assunto na escola no dia seguinte e esse filme que passou na Rede Record me marcou bstante. Claro que eu já tinha visto alguns filmes de Drácula na tv com o ator Christopher Lee ( Que para mim para mim foi oque melhor interpretou o personagem no cinema).

Mas esse filme tem o seu charme próprio,o enredo do filme gira em torno de Caleb Croft (interpretado por Michael Pataki), um poderoso vampiro que jaz em seu túmulo há décadas. Um casal de namorados em um cemitério acaba por desencadear, de alguma forma, a ressurreição do vampiro.

Bom,mas esse filme me impressionou bastante com suas cenas de terror e que acontecem logo no começo. Na foto temos os atores William Smith e Diane Holden (Que para minha tristeza se dá muito mal e eu achava ela a mais bonita do filme, até mais do que a mocinha, a atriz Lyn Peters). Temos aqui um Vampiro agindo no território urbano e que quando tem seu passado descoberto, causará uma grande caos para algumas pessoas no final do filme.

No You Tube tem o filme completo com a dublagem original da época.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Namur Peligro Supremo - Em Espanhol

Download: Workupload
segunda-feira, 8 de setembro de 2025

O Enigma de Outro Mundo - Em Espanhol

Confira aqui no Vamos a Leer Tebeos a leitura online dessa revista.
domingo, 18 de maio de 2025

El amante de Lady Frankenstein - Em Espanhol

 

Confira aqui no Galicia Comic a leitura online dessa revista.

El Ligon - Em Espanhol

Confira aqui no Vamos a Leer Tebeos a leitura online dessa revista.
quinta-feira, 1 de maio de 2025

Val Mayerik: Desenhando Bruce Lee e Inovando HQs

 

Val Mayerik, nascido em 29 de março de 1950, em Youngstown, Ohio, é um renomado quadrinista e ilustrador comercial americano, celebrado por co-criar o satírico Howard the Duck para a Marvel Comics. Hoje, aos 75 anos, Mayerik reflete uma carreira que abrange mais de cinco décadas, marcada por contribuições significativas ao universo dos quadrinhos e além.

Após se formar na universidade, Mayerik trabalhou em siderúrgicas para pagar os estudos e logo se tornou assistente do artista Dan Adkins, ao lado de P. Craig Russell. Sua estreia nos quadrinhos foi em 1972, com Chamber of Chills #2, desenhando "Spell of the Dragon", seguido por trabalhos em Conan the Barbarian e The Invisible Man. Em 1973, tornou-se o artista regular de Man-Thing na revista Fear, onde, com Steve Gerber, introduziu Howard the Duck – um pato antropomórfico de charuto e humor ácido, que se tornou um ícone pop.

Nos anos 1970, Mayerik desenhou Howard the Duck Annual e a tira de jornal do personagem em 1977. Ele também ilustrou The Living Mummy e The Frankenstein Monster, mostrando sua afinidade por temas de horror e fantasia. Em 1994, ilustrou a minissérie Bruce Lee, da Malibu Comics, escrita por Mike Baron. A série de seis edições apresentou um Bruce Lee fictício enfrentando gangues e rivais enquanto construía uma carreira no cinema, com histórias curtas de Mortal Kombat nas edições 1 e 5. A inspiração veio de Shang-Chi: Master of Kung Fu, da Marvel.

Em 1977, mudou-se para Nova York, trabalhando no estúdio de Neal Adams e, mais tarde, fundando a Upstart Associates com Howard Chaykin, Walt Simonson e Jim Starlin. Sua versatilidade o levou a colaborar com revistas como Heavy Metal e Warren Publishing, onde desenhou a série samurai Young Master. A partir dos anos 1980, expandiu sua carreira para a publicidade, criando storyboards para marcas como Coca-Cola, Microsoft e Nike, e ilustrou jogos para TSR e Wizards of the Coast, como Magic: The Gathering – The Shadow Mage. Em 2010, produziu a tira Useful Idiots com James Hudnall para o site Breitbart.

Nos últimos anos, Mayerik retornou aos quadrinhos, lançando Of Dust and Blood, um graphic novel sobre Little Big Horn, via Kickstarter, e contribuindo para Angel Punk na Dark Horse. Sua obra, que combina narrativa visual cinematográfica e um estilo detalhado, continua a inspirar, consolidando-o como uma figura essencial na história dos quadrinhos.

Alfredo Alcala: O Mestre Filipino dos Quadrinhos

 

Alfredo P. Alcala, nascido em 23 de agosto de 1925 em Talisay, Negros Occidental, nas Filipinas, foi um dos maiores artistas de quadrinhos do século XX, falecendo em 8 de abril de 2000. Autodidata, ele abandonou a escola na adolescência para seguir a arte, começando como pintor de letreiros e designer de móveis, antes de se destacar nos quadrinhos. Durante a ocupação japonesa na Segunda Guerra Mundial, usou seu talento para criar mapas detalhados para as forças americanas, revelando posições inimigas.

Sua carreira decolou em 1948 com a publicação em Bituin Komiks, levando-o a trabalhar para a Ace Publications, onde brilhou em títulos como Filipino Komiks e Espesial Komiks. Em 1963, criou Voltar, um épico que o lançou internacionalmente, ganhando prêmios de ficção científica nos anos 1970. A revista Alcala Komix Magazine foi batizada em sua homenagem, consolidando seu status nas Filipinas.

Nos anos 1970, Alcala migrou para os EUA, colaborando com DC Comics e Marvel Comics em títulos de horror e fantasia. Ele ilustrou Swamp Thing, Batman e Conan the Barbarian, destacando-se como entintador, com um estilo influenciado por Albrecht Dürer e Frank Brangwyn. Em 1975, criou Kong the Untamed com Jack Oleck, e em 1977 juntou-se à Warren Publishing, desenhando 39 histórias até 1981.

Nos anos 1980, trabalhou na tira de jornal de Star Wars e colaborou com Jack Kirby em Destroyer Duck. Apesar de sua produção ser limitada, sua influência foi vasta, inspirando artistas filipinos como Alex Niño. Recebeu o Inkpot Award em 1977 e, postumamente, o Stacey Aragon Special Recognition Award em 2021. Seu legado, marcado por detalhes minuciosos e narrativa inovadora, continua a encantar fãs e colecionadores.

José "Pepe" González, nascido em 1939 em Barcelona, Espanha, foi um dos mais influentes artistas de quadrinhos do século XX, falecendo em 13 de março de 2009. Conhecido por seu traço elegante e sensual, ele deixou um legado marcante, especialmente como o principal ilustrador da icônica Vampirella. Sua carreira começou aos 17 anos, em 1956, quando Josep Toutain, da agência Selecciones Ilustradas, o recrutou após ver retratos impressionantes em uma vitrine de alfaiate, iniciando-o com um western que não se alinhava a seu estilo.

Especializando-se em quadrinhos românticos, González trabalhou para a Editorial Toray em séries como Rosas Blancas e Serenata, e para a Fleetway britânica em títulos como Valentine e Mirabelle. Sua habilidade em desenhar mulheres belas e ambíguas o destacou, levando-o, em 1971, a Warren Publishing, onde revolucionou Vampirella com arte detalhada e erótica, começando na edição 12. Ele desenhou 58 histórias para a editora até 1983, incluindo capas e pin-ups, sendo aclamado por Jim Warren como o ideal para o personagem.

Entre 1974 e 1977, compartilhou a arte de Vampirella com José Ortiz e Gonzalo Mayo, mas sua influência permaneceu dominante até 1979, retornando brevemente em 1982-83 antes da falência da Warren. Nos anos 1980, na Norma Editorial, ele criou Chantal e Mamba, mantendo seu toque erótico. Após deixar os quadrinhos, focou-se em ilustrações a lápis e carvão, afastando-se do mercado americano, onde seu sobrenome era frequentemente escrito como Gonzales.

Reconhecido com o prêmio Best Art of the Year em 1971 e elogiado por Frank Frazetta, González inspirou gerações, com obras revisitadas em livros como The Art of José González. Seu legado, marcado por sensualidade e inovação, continua a fascinar colecionadores e fãs de quadrinhos.

Tarzan por Joe Kubert

 

Joe Kubert, lendário quadrinista americano, deixou sua marca indelével nos quadrinhos de Tarzan, o icônico Rei das Selvas criado por Edgar Rice Burroughs em 1912. Entre 1972 e 1977, Kubert assumiu a série da DC Comics, começando com a edição 207, trazendo uma visão renovada ao personagem. Fã desde a infância, ele adaptou o primeiro romance de Burroughs, Tarzan of the Apes, com um traço visceral e narrativas cinematográficas que destacaram a brutalidade e a humanidade do herói. Suas histórias, como A Origem do Homem-Macaco e A Volta do Rei das Selvas, foram publicadas em três volumes pela Devir no Brasil, a partir de 2010, com cores restauradas de Tatjana Wood.

Kubert mergulhou na essência de Tarzan, retratando-o nu, como seria lógico para um homem criado por macacos, desafiando convenções visuais da época. Ele também explorou cenários variados, como Paris e a cidade perdida de Opar, além de vilões únicos, como um geneticista louco em Tarzan e o Homem-Leão. Sua arte, marcada por rabiscos de bico de pena, enfatizava anatomia e expressões, dando profundidade emocional ao personagem, muitas vezes com um olhar melancólico. As edições, que vão até a número 235, incluem matérias sobre a história de Tarzan nos quadrinhos, desde as tiras de 1929.

A fase de Kubert é celebrada por revitalizar Tarzan em um momento de desgaste, após anos nas mãos de outros artistas como Hal Foster e Burne Hogarth. Apesar da produção limitada – cerca de 50 edições –, sua influência é inegável, inspirando gerações e sendo relançada em formatos luxuosos. Hoje, esses quadrinhos são itens cobiçados por colecionadores, refletindo a genialidade de Kubert, que faleceu em 2012, deixando um legado eterno no universo do Homem-Macaco.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Os Quadrinhos do Jaspion: Uma Jornada Brasileira


O Fantástico Jaspion, herói japonês que conquistou o Brasil na década de 1980, também marcou presença nos quadrinhos, criando um legado único no país. Exibida a partir de 1988 na TV Manchete, a série tokusatsu explodiu em popularidade, levando à produção de HQs brasileiras que expandiram as aventuras do Campeão da Justiça. Essas revistas, publicadas entre o final dos anos 1980 e início dos 1990, são hoje itens de colecionador e refletem o impacto cultural do personagem.

A primeira tentativa de quadrinhos veio em 1989 pela Bloch Infanto-Juvenil, que lançou O Fantástico Jaspion em formato de fotonovela, usando imagens da série com balões de diálogo. A Bloch adaptou os quatro primeiros episódios da série de TV, mas a qualidade era limitada, com imagens granuladas – uma prática comum para séries populares na época, segundo fontes como Sintonia Geek e JBox. Apesar disso, essas fotonovelas foram um marco para os fãs. No mesmo ano, a Editora Ebal obteve os direitos da Toei Company e publicou uma série que adaptava os episódios da TV, seguida pela Editora Abril, que, entre 1989 e 1990, lançou 12 edições com histórias inéditas. Sob a direção de artistas como Aluir Amancio e roteiristas como Alexandre Nagado, essas HQs continuavam a saga após a derrota de Satan Goss, introduzindo novos vilões como Nimbus, o Usurpador.

Em 2018, Jaspion voltou às HQs com O Regresso de Jaspion, um mangá nacional da Editora JBC, assinado por Fábio Yabu (roteiro) e Michel Borges (arte). Lançado em 2020, o volume único se passa anos após a série original, trazendo Jaspion de volta à Terra para enfrentar Kilmaza e antigos inimigos. A obra, parte do selo Henshin Universe, modernizou a narrativa, mantendo a essência nostálgica, e foi elogiada por fãs, com edições em capa dura e extras sobre a produção. A JBC planejou crossovers com outros heróis tokusatsu, dependendo do sucesso.

Os quadrinhos do Jaspion não só capitalizaram sua febre na TV, mas também mostraram a criatividade brasileira ao adaptar um ícone japonês. De fotonovelas a mangás modernos, essas HQs são um testemunho do carinho dos fãs brasileiros, que, mesmo 37 anos após sua estreia, continuam celebrando o herói intergaláctico.

As Aventuras Inusitadas dos Quadrinhos do Gugu

 

Gugu Liberato (1959-2019), um dos maiores apresentadores da TV brasileira, também marcou presença no universo dos quadrinhos entre o final dos anos 1980 e início dos 1990. Durante o auge de sua carreira no SBT, com programas como Viva a Noite e Passa ou Repassa, Gugu se tornou protagonista de revistas em quadrinhos que capturaram a imaginação de crianças e jovens da época, refletindo sua popularidade na cultura brasileira.

A primeira aparição de Gugu nos quadrinhos foi em 1988, na revista Misto Quente nº 9, da Editora Abril, com a seção O Mundo Alegre do Gugu. A publicação, que misturava passatempos, pôsteres e histórias, servia como laboratório para novos personagens, como Fofão e Sérgio Mallandro. A edição de Gugu era única: além de quadrinhos, trazia entrevistas, reportagens e figurinhas colecionáveis do apresentador, acompanhadas de um pôster do grupo Polegar, que ele promovia na TV.

Entre 1988 e 1990, a Abril lançou a Revista do Gugu, com 20 edições e quatro almanaques. Nela, Gugu, desenhado com um cabelo loiro mais claro que o real e sempre segurando seu icônico microfone, vivia aventuras absurdas e divertidas. Ele enfrentava lobisomens de terno, se tornava um super-herói ou interpretava um “Tarzan” ao lado de uma Jane ruiva, viajando por cenários que iam da pré-história ao espaço sideral. As histórias, muitas vezes nonsensical, refletiam o tom leve e familiar de seus programas.

A editora Sequência também publicou gibis do apresentador, como As Aventuras do Gugu, com traços e narrativas mais infantis. Em 1991, Gugu participou da edição nº 5 de As Melhores Histórias Disney Escolhidas por…, selecionando suas histórias favoritas da Disney. A rivalidade com Fausto Silva, que também tinha seus quadrinhos, espelhava a disputa pela audiência dominical, trazendo um toque de humor à competição.

Apesar do sucesso, os quadrinhos do Gugu enfrentaram críticas pela simplicidade e pelo tom exagerado, muitas vezes considerado bizarro. Ainda assim, eles são lembrados com nostalgia por quem cresceu na época, representando uma era em que personalidades da TV transcendiam a tela e se tornavam heróis de papel. Hoje, essas revistas são itens de colecionador, disponíveis em plataformas como o Mercado Livre, e continuam a despertar memórias de uma fase marcante da cultura pop brasileira.

A Arte Sequencial dos Quadrinhos de Jim Steranko

 

James F. Steranko, nascido em 5 de novembro de 1938, em Reading, Pensilvânia, é uma lenda viva dos quadrinhos, celebrando 86 anos em 2025. Filho de imigrantes ucranianos, cresceu em meio à Grande Depressão, enfrentando pobreza e violência nas ruas de sua cidade. Sua juventude foi marcada por façanhas: foi mágico, escapologista, músico de rock com a banda The Lancers e até se envolveu em pequenos crimes, como furtos de carros, antes de encontrar sua vocação na arte.

Steranko começou como designer gráfico, mas sua vida mudou em 1966 ao entrar na Marvel Comics. Sua obra mais icônica, Nick Fury, Agent of S.H.I.E.L.D., publicada em Strange Tales, revolucionou os quadrinhos da Era de Prata. Misturando surrealismo, pop art e técnicas cinematográficas, ele criou narrativas visuais inovadoras, como a primeira página quádrupla dos quadrinhos em Strange Tales #167. Também trabalhou em Captain America e X-Men, onde redesignou o logo, e introduziu personagens como Madame Hydra.

Em 1969, fundou a Supergraphics, publicando The Steranko History of Comics, um marco na historiografia dos quadrinhos. Nos anos 1970, ilustrou capas de livros, como as de The Shadow, e criou Chandler: Red Tide (1976), considerado o primeiro romance gráfico moderno. Sua revista Mediascene (depois Prevue) cobriu cultura pop até 1994. Steranko também colaborou com Hollywood, criando designs para Raiders of the Lost Ark e Bram Stoker’s Dracula.

Apesar de sua produção limitada – menos de 30 edições na Marvel –, Steranko é aclamado por sua influência. Recebeu o Prêmio Eisner em 2006 e teve exposições no Louvre. Sua abordagem ousada, com personagens sensuais e designs experimentais, desafiou o Comics Code e inspirou gerações, consolidando-o como um dos maiores inovadores da arte sequencial.

Benício, O Mestre das Pin-Ups

 

José Luiz Benício da Fonseca, conhecido como Benício, foi um dos maiores ilustradores brasileiros, deixando um legado marcante na arte e na cultura nacional. Nascido em 14 de dezembro de 1936, em Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Benício faleceu em 7 de dezembro de 2021, aos 84 anos, no Rio de Janeiro, após sofrer dois acidentes vasculares cerebrais que o impediram de desenhar desde 2014.

Benício começou sua carreira aos 15 anos, em Porto Alegre, como aprendiz na agência Clarim Publicidade. Aos 17, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se consolidou como ilustrador. Na década de 1960, ficou famoso por suas capas de livros pulp da Editora Monterrey, como as da série Brigitte Montfort, com mais de 2 mil ilustrações. Seu estilo, inspirado por Norman Rockwell, destacava mulheres voluptuosas, o que lhe rendeu o título de “mestre das pin-ups brasileiras”.

Nos anos 1970 e 1980, Benício produziu mais de 300 cartazes de cinema, especialmente para pornochanchadas como Dona Flor e Seus Dois Maridos e A Super Fêmea, eternizando atrizes como Sônia Braga e Vera Fischer. Ele também criou todos os pôsteres dos 31 filmes dos Trapalhões, além de capas de discos, como Amar pra Viver ou Morrer de Amor, de Erasmo Carlos, e ilustrações publicitárias para marcas como Coca-Cola, Varig e Levis.

Benício trabalhou até os anos 2000, mas a ascensão da computação gráfica reduziu sua demanda no cinema. Suas obras, marcadas pelo uso de guache e um toque erótico, enfrentaram a censura da ditadura militar, exigindo negociações para aprovação. Em 2011 e 2014, a Reference Press publicou Sex & Crime: The Book Cover Art of Benício, celebrando suas ilustrações. Em 2012, Gonçalo Junior lançou E Benício Criou a Mulher, detalhando sua trajetória.

Reconhecido por prêmios como o Grand-Prix de Ilustração no Prêmio Colunistas de 1986, Benício teve sua obra anexada ao acervo da Funarte em 2021. Sua estética única, que moldou o imaginário brasileiro, continua a inspirar artistas e a encantar admiradores da ilustração.

domingo, 27 de abril de 2025

Estilos de Mangá e Seus Exemplos

 

Os mangás, quadrinhos japoneses, oferecem estilos variados que atraem diferentes públicos. Aqui, apresentamos os principais gêneros com quatro exemplos para cada.

Shonen

Focado em ação e aventura para jovens, com combates épicos.
Exemplos: Naruto, One Piece, Dragon Ball, My Hero Academia.

Shojo

Voltado para meninas, enfatiza romance e emoções com traços delicados.
Exemplos: Fruits Basket, Sailor Moon, Ouran High School Host Club, Kimi ni Todoke.

Seinen

Para adultos, aborda temas maduros com narrativas complexas.
Exemplos: Berserk, Tokyo Ghoul, Monster, Vinland Saga.

Josei

Focado em mulheres adultas, explora relacionamentos e vida cotidiana.
Exemplos: Nana, Honey and Clover, Paradise Kiss, Nodame Cantabile.

Kodomo

Histórias simples e educativas para crianças, com traços fofos.
Exemplos: Doraemon, Pokémon Adventures, Hamtaro, Chi’s Sweet Home.

Mecha

Centra-se em robôs gigantes e batalhas de ficção científica.
Exemplos: Neon Genesis Evangelion, Mobile Suit Gundam, Code Geass, Gurren Lagann.

Isekai

Personagens transportados para outros mundos, com fantasia e RPG.
Exemplos: Sword Art Online, Re:Zero, Overlord, The Rising of the Shield Hero.

Slice of Life

Retrata o cotidiano com momentos simples e reflexivos.
Exemplos: Yotsuba&!, Barakamon, March Comes in Like a Lion, Horimiya.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

 
Desde seu surgimento na década de 1970, a banda Kiss conquistou fãs ao redor do mundo com seu visual icônico, performances explosivas e uma marca que ultrapassou a música. Entre suas muitas incursões em outras mídias, os quadrinhos se tornaram uma das mais simbólicas — eternizando Gene Simmons, Paul Stanley, Ace Frehley e Peter Criss como verdadeiros super-heróis.

O primeiro grande marco aconteceu em 1977, quando a Marvel lançou A Marvel Comics Super Special: Kiss. O quadrinho não só trazia uma aventura épica estrelando os integrantes como personagens de um universo fantástico, mas também chamou atenção mundial ao incluir, segundo a própria banda, sangue real dos músicos misturado à tinta da impressão — um golpe de marketing que se tornou lendário.

A trama apresentava o Kiss como seres com poderes sobrenaturais, em combate contra forças do mal, reforçando a mitologia que a banda construía nos palcos. O sucesso foi tanto que novas publicações surgiram nos anos seguintes, consolidando o Kiss como ícones também no mundo dos quadrinhos.

Na década de 1990, o grupo voltou a brilhar nas HQs com a série Kiss: Psycho Circus, pela Image Comics. Inspirada na grandiosidade dos shows da banda, a história mergulhava em um mundo surreal e psicológico, ampliando ainda mais o universo ficcional dos músicos.

Ao longo das décadas, diversas editoras, como Dark Horse e Dynamite Entertainment, lançaram novas sagas. Cada versão explorava lados diferentes dos integrantes: heróis, seres místicos ou até mesmo vigilantes urbanos. Em todas, a essência do Kiss — liberdade, rebeldia e fantasia — permanecia viva.

O impacto cultural dessas HQs é inegável. Elas não apenas cativaram fãs antigos como também apresentaram a banda a novas gerações. Além disso, foram fundamentais para solidificar o Kiss como uma marca multimídia de sucesso, capaz de transitar pela música, cinema, TV, brinquedos e, claro, quadrinhos.

Hoje, as HQs do Kiss são itens de colecionador e símbolos da ousadia da banda. Em cada página, o espírito vibrante do rock continua a ecoar, provando que, seja nos palcos ou nas revistas, o KISS nasceu para ser eterno.

quinta-feira, 24 de abril de 2025
Você já reparou que o Zé Carioca que conhecemos hoje — de camiseta, chinelo e jeitão malandro — é bem diferente daquele papagaio engravatado criado nos Estados Unidos nos anos 1940? Pois essa mudança tem nome e sobrenome: Renato Canini.

Nascido no interior do Rio Grande do Sul, Canini foi um dos artistas mais ousados e originais a trabalhar com personagens Disney no Brasil. Seu maior feito? Transformar o Zé Carioca em um verdadeiro reflexo do povo brasileiro.Durante os anos 1970, trabalhando para a Editora Abril, Canini tirou o personagem das páginas genéricas importadas e o inseriu em histórias mais próximas da realidade do país: tramas que falavam de problemas cotidianos, com humor, criatividade e um traço completamente fora dos padrões tradicionais da Disney.

Seu estilo era leve, expressivo, e bem mais solto — o que incomodou os executivos americanos da marca. Em 1976, a própria Disney pediu que ele parasse de desenhar o personagem por "fugir demais do modelo original". Mas a semente já estava plantada.

Mesmo fora da Disney, Canini seguiu criando. Lançou personagens próprios, como o índio Tibica e o cowboy Kactus Kid, e colaborou com revistas e jornais alternativos. Sempre com aquele traço leve e com comentários sociais escondidos entre uma piada e outra.

Seu legado foi sendo cada vez mais reconhecido. Em 2003, ganhou o Troféu HQ Mix de Grande Mestre. Hoje, é lembrado como um dos desenhistas mais importantes da história dos quadrinhos brasileiros.

Canini faleceu em 2013, aos 77 anos, mas seu trabalho segue inspirando artistas e fãs. Seus quadrinhos são estudados, colecionados e admirados — e o Zé Carioca que ele reinventou, esse sim, continua mais vivo do que nunca.

Boris Vallejo, nascido em 8 de janeiro de 1941, em Lima, no Peru, é um dos maiores nomes da ilustração fantástica mundial. Migrando para os Estados Unidos em 1964, Vallejo rapidamente se destacou por seu estilo hiper-realista e pela habilidade impressionante de retratar corpos humanos em poses épicas, musculosas e mitológicas.

Inspirado por artistas como Frank Frazetta, Vallejo tornou-se um ícone por conta de suas pinturas que misturam fantasia, ficção científica, erotismo e mitologia clássica. Seus trabalhos mais notórios incluem ilustrações para livros de autores como Edgar Rice Burroughs, bem como capas de revistas, pôsteres de cinema e calendários.

Entre seus temas mais recorrentes estão guerreiros musculosos, amazonas poderosas, dragões, bestas míticas e cenários etéreos. Ele ficou especialmente famoso por ilustrar personagens como Tarzan, Conan e Red Sonja, sempre com um apelo sensual e dramático.

Vallejo também é conhecido por sua parceria artística e pessoal com a também ilustradora Julie Bell, com quem colabora desde os anos 1990. Juntos, publicaram diversos livros de arte, como Dreams, Titans e The Ultimate Collection, além de produzirem trabalhos para editoras de quadrinhos e franquias de games e filmes.

Ao longo das décadas, Boris recebeu diversos prêmios, incluindo o Chesley Award e o Spectrum Grand Master Award, consolidando-se como referência definitiva na pintura de fantasia. Suas obras são frequentemente comparadas a esculturas em pintura, graças ao domínio anatômico e ao uso dramático de luz e sombra.

A técnica de Vallejo envolve o uso de modelos vivos e fotografias para compor suas figuras. Ele é considerado um mestre do aerógrafo e da pintura a óleo, desenvolvendo composições complexas com um toque onírico e selvagem.

Boris Vallejo influenciou gerações de ilustradores, pintores e artistas digitais. Mesmo após décadas de carreira, segue ativo, produzindo obras que encantam fãs de todas as idades e mantendo viva a grandiosidade do universo fantástico em cada pincelada.

Frank Frazetta: O Mestre da Fantasia Ilustrada


Frank Frazetta (1928–2010) foi um dos mais influentes ilustradores do século XX, cuja arte redefiniu os limites da fantasia e da ficção científica. Nascido no Brooklyn, Nova York, Frazetta começou a desenhar ainda na infância e estudou na Brooklyn Academy of Fine Arts aos oito anos. Na adolescência, já trabalhava com quadrinhos, colaborando com editoras como EC Comics e Warren Publishing.

Sua notoriedade, no entanto, explodiu nas décadas de 1960 e 1970, ao ilustrar capas para livros de fantasia e ficção científica, especialmente das séries Conan, o Bárbaro, de Robert E. Howard, e John Carter de Marte, de Edgar Rice Burroughs. Seu estilo vigoroso, musculoso e altamente dinâmico ajudou a moldar a imagem moderna do herói bárbaro e da mulher guerreira.

Frazetta também impactou o universo da música, criando artes icônicas para álbuns de bandas como Molly Hatchet e Nazareth. No cinema, sua estética influenciou diretamente produções como Conan, o Bárbaro (1982), He-Man, Heavy Metal e jogos de RPG como Dungeons & Dragons.

Além das ilustrações, ele trabalhou brevemente com animação e foi co-diretor do longa Fire and Ice (1983), em parceria com Ralph Bakshi. Sua arte carregava intensidade emocional e detalhamento anatômico excepcionais, misturando erotismo, violência e misticismo em cenários épicos.

Mesmo após sofrer derrames que afetaram sua mão dominante, Frazetta reaprendeu a pintar com a mão esquerda, demonstrando dedicação e genialidade artística. Ele ganhou diversos prêmios, incluindo o Hugo Award e o Hall da Fama do Will Eisner Comic Industry Award.

Frazetta morreu em 2010, mas seu legado permanece forte. Seu trabalho é celebrado por colecionadores, cineastas e artistas contemporâneos. O Frazetta Art Museum, na Pensilvânia, preserva parte de seu acervo e atrai visitantes do mundo todo. Frank Frazetta não apenas desenhou guerreiros e mundos fantásticos — ele os eternizou.

terça-feira, 22 de abril de 2025

Livros de Bolso de Western e Espionagem no Brasil

 

Os livros de bolso de western e espionagem marcaram época no Brasil, especialmente entre as décadas de 1950 e 1980, quando o formato se popularizou por sua acessibilidade e narrativas envolventes. Editoras como Monterrey, Ediouro e Tecnoprint lideraram o mercado, trazendo histórias de faroeste e intrigas internacionais que conquistaram leitores com tramas emocionantes e capas bem desenhadas, muitas vezes verdadeiras obras de arte.

No gênero western, a série El Coyote, do espanhol José Mallorquí, foi um marco. Publicada pela Monterrey a partir de 1956, a coleção trouxe as aventuras de um justiceiro mascarado no Velho Oeste, inspirado no Zorro. No Brasil, foram lançados cerca de 150 volumes até o início dos anos 1970, com capas vibrantes que retratavam duelos e cavalgadas, muitas ilustradas por artistas locais. Outra série notável da Monterrey foi Chumbo Quente, que se tornou um ícone dos anos 1970, com histórias de tiroteios e vinganças. As capas, frequentemente desenhadas pelo ilustrador brasileiro José Luiz Benício, destacavam pistoleiros em poses dramáticas, com traços estonteantes que atraíam leitores nas bancas.

No campo da espionagem, a Monterrey também brilhou com Brigitte Montfort, escrita pelo espanhol Antonio Vera Ramírez sob o pseudônimo Lou Carrigan. Publicada entre 1965 e 1992, a série apresentou a espiã mais famosa dos bolsilivros brasileiros, com mais de 500 volumes lançados no país. As capas, também ilustradas por Benício, eram um destaque à parte: mostravam Brigitte em poses sensuais e perigosas, com armas e cenários exóticos, capturando a essência da espionagem da Guerra Fria. Outra série de sucesso foi FBI (posteriormente renomeada FB7), com histórias policiais e de espionagem, cujas capas, redesenhadas por Benício na segunda edição, exibiam agentes em ação contra fundos escuros, criando um contraste marcante.

A série K.O. Durban, do brasileiro Hélio do Soveral, trouxe uma paródia de espiões como James Bond, com aventuras bem-humoradas que fizeram sucesso nos anos 1970. As capas, mais uma vez assinadas por Benício, apresentavam o agente em situações de ação, com traços que remetiam aos filmes de espionagem da época. Além disso, a Tecnoprint publicou a série alemã Perry Rhodan, que, embora mais focada em ficção científica, incluía elementos de espionagem intergaláctica. Lançada no Brasil nos anos 1970, tinha capas detalhadas com naves espaciais e agentes futuristas, no formato “superbolso” (12 x 21 cm).

O brasileiro Ryoki Inoue também se destacou, escrevendo 999 bolsilivros em seis anos, muitos de western e espionagem, sob diversos pseudônimos. Seus títulos, como Colts de McLee (faroeste), publicados pela Monterrey, tinham capas dinâmicas que refletiam a ação das histórias. As capas desses livros, com ilustrações realistas e coloridas, não só atraiam leitores, mas também se tornaram itens de colecionador, celebrando uma era de ouro da literatura popular brasileira que ainda é lembrada com carinho.

Shang-Chi: O Mestre do Kung Fu

Lançado em 1973, Shang-Chi: Mestre do Kung Fu é um dos quadrinhos mais marcantes da Marvel, criado pelo roteirista Doug Moench e pelo ilustrador Paul Gulacy. Publicado inicialmente em Special Marvel Edition #15, Shang-Chi ganhou sua própria revista, Master of Kung Fu, que teve 125 edições até 1983, além de várias minisséries. A série nasceu em meio à febre das artes marciais nos anos 1970, impulsionada por Bruce Lee, e trouxe o primeiro herói asiático da Marvel, um marco para a diversidade nos quadrinhos da época.

Shang-Chi, filho do vilão Fu Manchu – personagem licenciado dos livros de Sax Rohmer –, é criado para ser um assassino perfeito. Após descobrir as verdadeiras intenções malignas de seu pai, ele se rebela e inicia uma jornada de redenção, enfrentando Fu Manchu e sua organização criminosa ao lado de aliados como Sir Denis Nayland Smith e Black Jack Tarr. Moench, que escreveu a maior parte da série, trouxe roteiros complexos, misturando artes marciais, espionagem e dilemas morais, enquanto explorava temas como identidade e lealdade.

Paul Gulacy, que ilustrou a série a partir da edição #16, foi essencial para definir o visual de Shang-Chi. Inspirado por filmes de James Bond e artistas como Jim Steranko, Gulacy trouxe um estilo cinematográfico, com traços detalhados e sequências de ação dinâmicas que capturavam a essência do kung fu. Sua colaboração com Moench, especialmente entre as edições #20 e #50, é considerada o auge da revista, com histórias como "The Crystal Connection" e "The Murder Agency" aclamadas por fãs e críticos.

A série enfrentou desafios, como a perda dos direitos de Fu Manchu nos anos 1980, o que levou a Marvel a reformular a origem de Shang-Chi em arcos posteriores. No Brasil, o quadrinho foi publicado pela Bloch Editores na revista Mestre do Kung Fu, com 31 edições entre 1975 e 1978. Posteriormente, as aventuras de Shang-Chi foram publicadas pela Editora Abril na revista Heróis da TV. Mesmo com o passar das décadas, Shang-Chi se consolidou como ícone, ganhando nova relevância com o filme Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2021), estrelado por Simu Liu.

Cobra: A Ópera Espacial de Buichi Terasawa

 

Criada e ilustrada pelo renomado mangaká Buichi Terasawa, a série Cobra (ou Space Adventure Cobra) é uma das obras mais icônicas do gênero space opera. Publicada entre 1978 e 1984 na revista Weekly Shōnen Jump, da editora Shueisha, a série foi compilada em 18 volumes tankōbon, vendendo mais de 50 milhões de cópias mundialmente, segundo o site especializado Mangazenkan. Ambientada em um futuro distante, a história segue Cobra, um carismático pirata espacial que, armado com sua Psycho-Gun – um laser acoplado ao braço esquerdo –, enfrenta o temido Sindicato dos Piratas enquanto foge da Patrulha da Via Láctea.

Terasawa, discípulo do lendário Osamu Tezuka, estreou sua carreira com um one-shot de Cobra em 1977, antes de serializá-lo no ano seguinte. Inspirado pelo ator francês Jean-Paul Belmondo, o protagonista exibe um charme mulherengo e uma atitude destemida, misturando elementos de faroeste italiano, histórias de samurais e influências de filmes como os de James Bond e Disney. Cobra, que inicialmente apaga suas memórias e altera o rosto para escapar de inimigos, logo as recupera e se junta à sua parceira Lady Armaroid e à nave Tortuga, vivendo aventuras intergalácticas repletas de ação e humor.

A série se destacou não apenas pela narrativa, mas também pela inovação de Terasawa. Pioneiro na arte digital, ele lançou Black Knight Bat (1985), com colorização digital, e Takeru (1992), o primeiro mangá totalmente criado em CG. Em 2019, Terasawa publicou a continuação Cobra: Over the Rainbow, mesmo enfrentando sérias complicações de saúde após ser diagnosticado com um tumor cerebral em 1998, que o deixou parcialmente paralisado.

Cobra ganhou adaptações em anime, como a série de 1982 com 31 episódios e o filme animado de mesmo ano, além de OVAs como The Psychogun (2008). No Brasil, o mangá teve um volume publicado pela editora Dealer em 1991, e o anime chegou em 1985 pela Canal+, sendo exibido depois na TV aberta. Apesar do falecimento de Terasawa em 8 de setembro de 2023, vítima de um infarto aos 68 anos, seu legado vive. Um novo jogo, Space Adventure Cobra: The Awakening, será lançado em 26 de agosto de 2025 para múltiplas plataformas, com legendas em português, prometendo reacender a paixão dos fãs por esse clássico atemporal.

Teatro dos Contos de Fadas de Shelley Duvall

Entre 1982 e 1987, a atriz e produtora Shelley Duvall trouxe à vida uma das séries mais encantadoras da televisão: Teatro dos Contos de Fadas (no original, Faerie Tale Theatre). Exibida originalmente pelo canal Showtime, nos Estados Unidos, a produção chegou ao Brasil nos anos 1990 pela TV Cultura, conquistando uma legião de fãs que até hoje guardam memórias nostálgicas de suas tardes de quarta-feira. Com 27 episódios, a série antológica recontou clássicos como Cinderela, Branca de Neve e A Pequena Sereia, sob a visão criativa de Duvall, que também apresentava e atuava em alguns capítulos.

A proposta de Duvall era ambiciosa: adaptar contos de fadas tradicionais de autores como os Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, mantendo a essência das histórias originais, que nem sempre tinham finais felizes. Diferente das versões edulcoradas da Disney, a série trazia um tom mais fiel, com cenários teatrais e uma estética que mesclava simplicidade e sofisticação. Cada episódio, com cerca de 50 minutos, era uma pequena obra cinematográfica, gravada entre 1982 e 1985 nos estúdios da ABC, em Burbank, Califórnia.

Um dos grandes diferenciais da série era seu elenco estelar. Nomes como Robin Williams (O Príncipe Sapo), Susan Sarandon (A Bela e a Fera), Mick Jagger (O Rouxinol) e Christopher Reeve (A Bela Adormecida) deram vida aos personagens. Diretores renomados também participaram: Tim Burton comandou Aladim e a Lâmpada Maravilhosa, enquanto Francis Ford Coppola dirigiu Rip Van Winkle. A própria Duvall, além de produtora executiva, aparecia no início de cada episódio com a icônica frase: “Olá, eu sou Shelley Duvall. Bem-vindos ao Teatro dos Contos de Fadas”.

A série não apenas encantava crianças, mas também adultos, com roteiros inteligentes que incluíam humor e reflexões sociais sutis. Episódios como A Pequena Sereia destacavam finais mais melancólicos, enquanto outros, como O Flautista de Hamelin, traziam uma atmosfera sombria e poética. No Brasil, 26 episódios foram exibidos, com o especial Grimm Party – uma reunião do elenco em uma festa à fantasia – nunca tendo sido transmitido.

Teatro dos Contos de Fadas ganhou 12 prêmios e 28 indicações, sendo um marco na TV infantil. Apesar de não estar em plataformas de streaming, episódios dublados podem ser encontrados no YouTube, e DVDs foram lançados no Brasil nos anos 2000. Shelley Duvall, que faleceu em julho de 2024, deixou um legado que continua a inspirar quem cresceu sonhando com seus contos mágicos.

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Death Race 2000

Death Race 2000, lançado em 1975 e estrelado por David Carradine, é um clássico cult de ficção científica e ação, dirigido por Paul Bartel. Produzido pela New World Pictures de Roger Corman, o filme combina violência exagerada, sátira social e humor negro, tornando-se um marco do cinema exploitation dos anos 70.

Ambientado em um futuro distópico, o enredo acompanha a brutal Corrida Transcontinental, um evento televisivo em que pilotos ganham pontos ao atropelar pedestres. David Carradine interpreta Frankenstein, o lendário corredor mascarado e favorito do público, que enfrenta rivais como Machine Gun Joe (Sylvester Stallone) enquanto lida com sabotagens e uma resistência clandestina que busca acabar com a corrida. A narrativa critica o sensacionalismo midiático, o autoritarismo e a desumanização em uma sociedade obcecada por entretenimento.

Com um orçamento modesto, o filme se destaca pelo estilo visual cru, sequências de ação caóticas e atuações carismáticas, especialmente de Carradine e Stallone. Apesar de polêmico por sua violência gráfica, Death Race 2000 foi elogiado por sua sátira afiada e ganhou status de culto, influenciando obras como o remake de 2008 e jogos como Carmageddon. É uma cápsula do tempo que reflete os excessos e as ansiedades dos anos 70.

Alcatraz - Fuga Impossível

Lançado em 1979 e dirigido por Don Siegel, Alcatraz: Fuga Impossível (Escape from Alcatraz )traz Clint Eastwood no papel de Frank Morris, um prisioneiro astuto com um histórico de fugas. Baseado em fatos reais, o filme retrata a única tentativa bem-sucedida de escapar da infame prisão de Alcatraz, situada na baía de São Francisco. Morris, transferido para a ilha em 1960, planeja meticulosamente sua fuga ao lado dos irmãos John e Clarence Anglin (Fred Ward e Jack Thibeau) e Charley Butts (Larry Hankin), explorando vulnerabilidades como a deterioração do concreto das celas.

A trama destaca a rigidez de Alcatraz, com normas severas e vigilância intensa, sob o comando de um diretor implacável, interpretado por Patrick McGoohan. Os detentos usam ferramentas improvisadas, como cabeças falsas de papel machê e um bote feito de capas de chuva, para enganar os guardas. A tensão cresce com o avanço do plano, culminando na noite de junho de 1962, quando os três principais fugitivos desaparecem após escaparem por um duto de ventilação.

O filme deixa em aberto o destino dos fugitivos, já que seus corpos nunca foram encontrados, alimentando especulações sobre sua sobrevivência. A produção, que marcou a última colaboração entre Siegel e Eastwood, mistura suspense e drama, capturando a atmosfera opressiva da prisão. Críticos elogiaram a narrativa tensa e a atuação contida de Eastwood, consolidando o longa como um clássico do gênero.

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