O primeiro grande marco aconteceu em 1977, quando a Marvel lançou A Marvel Comics Super Special: Kiss. O quadrinho não só trazia uma aventura épica estrelando os integrantes como personagens de um universo fantástico, mas também chamou atenção mundial ao incluir, segundo a própria banda, sangue real dos músicos misturado à tinta da impressão — um golpe de marketing que se tornou lendário.
A trama apresentava o Kiss como seres com poderes sobrenaturais, em combate contra forças do mal, reforçando a mitologia que a banda construía nos palcos. O sucesso foi tanto que novas publicações surgiram nos anos seguintes, consolidando o Kiss como ícones também no mundo dos quadrinhos.
Na década de 1990, o grupo voltou a brilhar nas HQs com a série Kiss: Psycho Circus, pela Image Comics. Inspirada na grandiosidade dos shows da banda, a história mergulhava em um mundo surreal e psicológico, ampliando ainda mais o universo ficcional dos músicos.
Ao longo das décadas, diversas editoras, como Dark Horse e Dynamite Entertainment, lançaram novas sagas. Cada versão explorava lados diferentes dos integrantes: heróis, seres místicos ou até mesmo vigilantes urbanos. Em todas, a essência do Kiss — liberdade, rebeldia e fantasia — permanecia viva.
O impacto cultural dessas HQs é inegável. Elas não apenas cativaram fãs antigos como também apresentaram a banda a novas gerações. Além disso, foram fundamentais para solidificar o Kiss como uma marca multimídia de sucesso, capaz de transitar pela música, cinema, TV, brinquedos e, claro, quadrinhos.
Hoje, as HQs do Kiss são itens de colecionador e símbolos da ousadia da banda. Em cada página, o espírito vibrante do rock continua a ecoar, provando que, seja nos palcos ou nas revistas, o KISS nasceu para ser eterno.
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