Sua notoriedade, no entanto, explodiu nas décadas de 1960 e 1970, ao ilustrar capas para livros de fantasia e ficção científica, especialmente das séries Conan, o Bárbaro, de Robert E. Howard, e John Carter de Marte, de Edgar Rice Burroughs. Seu estilo vigoroso, musculoso e altamente dinâmico ajudou a moldar a imagem moderna do herói bárbaro e da mulher guerreira.
Frazetta também impactou o universo da música, criando artes icônicas para álbuns de bandas como Molly Hatchet e Nazareth. No cinema, sua estética influenciou diretamente produções como Conan, o Bárbaro (1982), He-Man, Heavy Metal e jogos de RPG como Dungeons & Dragons.
Além das ilustrações, ele trabalhou brevemente com animação e foi co-diretor do longa Fire and Ice (1983), em parceria com Ralph Bakshi. Sua arte carregava intensidade emocional e detalhamento anatômico excepcionais, misturando erotismo, violência e misticismo em cenários épicos.
Mesmo após sofrer derrames que afetaram sua mão dominante, Frazetta reaprendeu a pintar com a mão esquerda, demonstrando dedicação e genialidade artística. Ele ganhou diversos prêmios, incluindo o Hugo Award e o Hall da Fama do Will Eisner Comic Industry Award.
Frazetta morreu em 2010, mas seu legado permanece forte. Seu trabalho é celebrado por colecionadores, cineastas e artistas contemporâneos. O Frazetta Art Museum, na Pensilvânia, preserva parte de seu acervo e atrai visitantes do mundo todo. Frank Frazetta não apenas desenhou guerreiros e mundos fantásticos — ele os eternizou.
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